sexta-feira, 7 de maio de 2010

Deusa Deméter ou Demetra





Acredita-se que o culto à Deméter tenha sido trazido à Grécia vindo de Creta durante o período micênico, carregando consigo o seu nome.. Sendo assim, ela é descendente direta da Deusa-Mãe cretense, que com suas virgens e sacerdotisas, empunhavam serpentes e prestavam culto ao touro. Neste caso, podemos afirmar que Deméter representaria a sobrevivência da religião e dos valores matriarcais durante a cultura patriarcal guerreira dos gregos clássicos.


O hino homérico relata que ela teria chegado a Eleusis disfarçada de anciã, na época em que as pessoas vinham do outro lado do mar, de Creta.


A filha de Deméter, Perséfone, também nasceu em Creta, e a lenda arcaica da união de Zeus, em forma de serpente, com sua filha também teve lugar em Creta. O filho que nasceu dessa união foi Dionísio. As coincidências demonstram que existe uma conexão entre a Deméter documentada em Creta e a que é conhecida na Grécia.
Na Grécia antiga, Deméter era responsável por todas as formas de reprodução da vida, mas principalmente da vida vegetal, o que lhe rendeu o título de "Senhora das Plantas", "A Verde", "A que atrai o fruto" e "A que atri as estações". As pessoas a honravam ao usar guirlandas de flores enquanto marchavam pelas ruas, geralmente descalças. Acreditava-se que pisar na terra descalço aumentava a comunicação entre os humanos e a Deusa.




Outro vestígio da antiga consciência matriarcal da Deusa-Mãe, foi transmitido na devoção católica popular da Virgem Maria entre os povos do Mediterrâneo. Quase certamente há uma continuidade psíquica entre Maria, a Mãe de Deus, as antigas deusas da Grande Mãe no Mediterrâneo e no Oriente Próximo e a deusa Deméter. Mas embora se conheça muitas representações medievais de Maria com cereais e flores, ela não possui o poder emocional das antigas Mães da Terra e suas filhas.



A Deusa Deméter era uma Mãe Terra, a Deusa do Milho, a Mãe Pranteante. As pessoas a honravam ao usar guirlandas de flores enquanto marchavam pelas ruas, geralmente descalças. Frutas e grãos da estação eram transformados em banquetes. Acreditava-se que pisar na terra descalço aumentava a comunicação entre os humanos e a deusa.




Para os gregos, Deméter era a criadora do tempo e a responsável por sua medição em todas as formas. Seus sacerdotes eram conhecidos como Filhos da Lua. Essa deusa era representada como uma matrona com belos cabelos, trajando um robe azul e portando um feixe de trigo.




Era coroada com espigas de milho ou com fitas e segurava um cetro. Os gregos diziam que Deméter lhes deu as primeiras sementes de trigo, ensinou-os a cultivar o solo e como produzir pão com os grãos. Ela instituiu os Mistérios Eleusinos (os Mistérios da Mãe e da Filha), oriundos de um antigo festival da colheita dos cereais. Na véspera, os "sacra" - objetos sagrados - de Deméter eram trazidos de Eleusis pelas sacerdotisas, que percorriam em silêncio os trinta quilômetros que separavam a cidade de Atenas, com as cestas sobre suas cabeças.




Os "sacra" eram depositados no Eleusinion, o santuário de Deméter na Ágora ( templo) de Acrópolis, até o dia seguinte, quando eram purificados no mar.
Deméter era a protetora das mulheres e uma divindade do casamento, maternidade, amor materno e fidelidade. Ela regia as colheitas, o milho, o arado, iniciações, renovação, renascimento, vegetação, frutificação, agricultura, civilização, lei, filosofia da magia, expansão, alta magia e o solo.

LUZ E HARMONIA

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